segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Venha, meu samba.

Venha, me socorra
Hoje eu preciso aprender a viver.
Venha meu samba adorado
Traga seus poetas,
Salve mais um afogado
Como Drummond ensina a fazer

- Engrosse este ar que me envolve rarefeito teimando em não preencher os pulmões e por isso são só suspiros fundos e expiros em melodias: valsas, modas, lamentos. Já são boleros demais para este pobre coração, venha meu samba e traga seus versos e batucadas! -


Conforme esta veia de escárnio,
Tire o mundo de meu umbigo
Diga que isso já se passou contigo e com tantos outros mais.
Venha meu samba, me ensine a viver de si e por si só
Reze que são tantos e imensos os seus amores
Que te não surpreenderia ademais
Serem tão miseráveis os poetas,
Quando tão errados os casais.

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