segunda-feira, 4 de maio de 2009

Um poema para Giuliana


Giuliana, eu sei!

Eu te prometi um poema.

Um poema belo e doce, um poema cheio de notas maiores, talvez em escala de Sol, um poema que contasse pro mundo o quanto você gosta de música, o quanto você quer e tenta aprender a tocar este violão.

Só que algo se sucedeu, cara mia.

Algo desandou neste entremeio, e sabe o que foi?
Foi que eu descobri Giuliana, algo de grande importância: descobri que mais do que você gosta da música, é a música quem gosta de você!
Afinal, se enfim você dominar todas as técnicas de violão, flauta, cântale e voz, que será de seus instrumentos que tanto te querem agarradinha à eles?
O que será de teus incansáveis caderninhos, de letras e cifras, que não se enfadonham em te acompanharem para lá e para cá?
Resolvido, minha amiga, não posso te fazer um poema bem-escrito sobre o seu amor pela música. Só posso dizer, poeticamente, que você é responsável por muito da música que há no mundo, por sua beleza, por sua alegria. É por te amar tanto que a música não te deixa, que ela te acompanha a cada passo, em cada canto, todos os dias de sua vida.
E quer saber mais?
Te acho uma guerreira, uma guerreira da música. E acho também que não tem importância se você demorar uns meses para aprender a tocar aquela canção que tanto quer, aquela da Marisa Monte, ou então aquela que diz que “toda criança que nasce parece a primeira estrela-a-a...”, porque assim a música vai ficando mais internalizada, e quando finalmente sai aquela notinha difícil é bem mais gostoso.
Giuliana, eu sei! Eu te prometi um poema. Mas promessa de malandro é dose, você sabe, umas doses a mais e a gente promete até a Lua, sabe como é... Sem mais milongas, te deixo com um beijo e uma oração:
“Vinde a mim, ó música, musa única...”

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