Para Glauber Seixas
O primeiro sol da manhã
Mar sereno sob o luar
Uma chuva boa que chega pra semente desabrochar
O suspiro manso do rio
No instante de desaguar
O orvalho descendo à terra pelas mãos da brisa no ar
Todos versos que jamais fiz
Pois não saberia rimar
Uma imensidão estrelas na centelha de um só olhar
O amor que nunca se viu
Mas que muito se ouviu cantar
Ilumina a minha vida desde que enfim chegou para ficar.
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