Pedra preciosa, turquesa rara,
teus olhos de tara quando a manhã vem.
Pérola aos montes, seus dedos cortantes
a dedilhar poesia sempre que me quer bem.
Ouro dourado, teu beijo eperado,
rente ao meu pescoço arrepiado.
Vermelha granada, tua boca rosada,
grito estancado em minha boca molhada.
Falso brilhante, você meu amante.
Te quero comigo, vero diamante.
Púrpura ametista, nossa veia de artista
Verde esmeralda, que de mim se esbalda
Quando safira, vai e se retira
Quando rubi, fica e me sorri.
Mais que gostosa, coisa preciosa
Ver nosso amor por nós ser lapidado
Tal qual minério, na terra guardado
Por nosso Senhor um dia gerado
Para que no dia em que por nós fosse achado
Fosse assim estimado, apreciado e cuidado.
Mais que gostosa, coisa preciosa,
Meu peito por ti tão enamorado.
Para o meu amado violeiro, dos olhos de turquesa e dedos de ouro. Ai como te quiero, ao som de um bolero.
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