Este incômodo não tem nome:
Ele sobe, desce, rasga aperta.
Ele não tem nome e de nada prescinde - dura desde o gole de café, ao primeiro brinde.
Tem muitos dedos,
Tem muitos medos,
E eu o ganhei como um torcicolo, da noite pro dia, por puro desleixo.
Este incômodo não cabe, mas se expande e me estoura nas horas mais escuras.
Este incômodo são dunas movendo-se em meu peito.
Este incômodo não dorme, nem há jeito ou coisa que a si dome e eu o conheço bem.
Ele apenas nasce,
Cresce imenso,
Se reproduz,
E me come.
sei bem! http://faziafagiaebulimia.blogspot.com.br/2010/08/flor-de-nos.html
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